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Exercício A-4TD1A

Adicionamos aos conteúdos Saber Sobre o Saber Treinar, especificamente ao Programa de Treino, a apresentação do Exercício A-4TD1A. Como referido, no Programa de Treino, o exercício Exercício A-4TD1A situa-se no primeiro Ciclo Semanal (A) dos quatro que o compõem, segunda sessão de treino (-4), objectivo de Transição Defensiva (TD) e primeiro exercício da primeira parte da sessão (1A).

“São contextos de exercitação onde estão implicados efectivos numéricos reduzidos, realizados em espaços igualmente reduzidos e que devem proporcionar elevada propensão para a ocorrência de uma gestualidade com muita excentricidade (contracções musculares excêntricas) mas sempre tendo como propósito fundamental a vivenciação de escalas menores do nosso jogar.”

(Jorge Maciel, 2011)

A especificidade e a Especificidade do Programa de Treino

Sessão de Treino A-5

Adicionamos aos conteúdos Saber Sobre o Saber Treinar, especificamente ao Programa de Treino, a apresentação da Sessão de Treino A-5. Como referido, no Programa de Treino, a sessão A-5 situa-se no primeiro Ciclo Semanal (A) dos quatro que o compõem, e tem como objectivo da Ideia de Jogo, a Transição Ofensiva.

“a terça-feira é um dia, para os que jogaram, dominantemente direccionado para a recuperação. Não deixa de ser aquisitivo, mas importa perceber que este aquisitivo tem como principal enfoque criar condições para adquirir nos dias que se seguem. É uma unidade de treino que deve implicar pouco desgaste em termos emocionais, o que implica que não tenha preocupações aquisitivas muito evidentes, mas é um treino em que os conteúdos a levar a efeito devem obedecer à mesma lógica de desempenho que provocou fadiga, pois só deste modo eu salvaguardo que estou a incidir sobre a mesma matriz que motivou fadiga, e consequentemente permitir a recuperação. Mas a recuperação só é assegurada se eu estimular o organismo com situações fundamentalmente jogadas, e levadas a efeito com “intensidade elevada”, mas de pouca duração e proporcionando que os tempos de recuperação sejam proporcionalmente muito superiores. Este treino, ainda que não deva ser o único, deve ter uma envolvência emocional caracterizada pela boa disposição.”

(Jorge Maciel, 2011)

Exercício A-5TO3C

Adicionamos aos conteúdos Saber Sobre o Saber Treinar, especificamente ao Programa de Treino, a apresentação do Exercício A-5TO3C. Como referido, no Programa de Treino, o exercício A-5TO3C situa-se no primeiro Ciclo Semanal (A) dos quatro que o compõem, primeira sessão de treino (-5), objectivo de Transição Ofensiva (TO) e terceiro exercício da terceira parte da sessão (3C). No entanto, o exercício realiza-se em simultâneo com o A-5TO3A e posteriormente, com o A-5TO3B.

“Para os jogadores que não se encontram em recuperação deverão ter desempenhos que recriem a competição.”
(Jorge Maciel, 2017)

Exercício A-5TO3B

Adicionamos aos conteúdos Saber Sobre o Saber Treinar, especificamente ao Programa de Treino, a apresentação do Exercício A-5TO3B. Como referido, no Programa de Treino, o exercício A-5TO3B situa-se no primeiro Ciclo Semanal (A) dos quatro que o compõem, primeira sessão de treino (-5), objectivo de Transição Ofensiva (TO) e segundo exercício da terceira parte da sessão (3B). Deste modo, o exercício sucede após o exercício A-5TO3B e ambos enquanto o exercício A-5TO3C se está a realizar.

“É uma solução tática que permite usar de maneira óptima a superioridade numérica que se cria e, para a empregar o melhor possível, é necessário compreender que a mesma só será realmente eficaz com certos movimentos coletivos corretos.”

(Carlo Ancelotti, 2013)

Flexibilidade e adaptabilidade do Programa de Treino

“Os exercícios apenas são potencialmente específicos”

Guilherme Oliveira, citado por (Esteves, 2010)

Continuamos a explorar o Programa de Treino que temos vindo a desenvolver, aprofundando a flexibilidade do mesmo.

Sublinhamos que o Programa não é dirigido a nenhuma Ideia de Jogo Específica. Porém, será ele exequível para todas as Ideias? Essa foi uma das nossas preocupações e intenções, mas lançamos um verdadeiro desafio à criatividade. Será possível criar uma Ideia de Jogo que não seja operacionalizável desta forma? Caso afirmativo, por outro lado, será um óptimo tónico à evolução do trabalho realizado.

À imagem de um Microciclo ou Morfociclo padrão, no qual a preocupação seja transmitir uma Ideia de Jogo à equipa, enquadrando uma série pressupostos para que a “óptima” aquisição deva acontecer, por sua vez o Programa enquadra um ciclo mais alargado (quatro semanas), nas quais são abordadas todas as dimensões da Ideia de Jogo da equipa.

Se a Ideia de Jogo (o projecto do treinador) é o ponto de partida e o Modelo de Jogo (o jogar propriamente dito da equipa) o ponto de chegada, o Programa será um dos veículos, através dos quais podemos fazer esse trajecto. Cremos nós, e esse foi o principal objectivo na sua elaboração, com grande eficiência e eficácia.

No passado texto escrevemos o seguinte sobre o tema:

“Também procurámos que o Programa fosse, por um lado, suficientemente fechado para se conseguir um razoável controlo do processo de aquisição e repetição num plano macro, por outro, que também fosse suficientemente aberto para poder ser implementado com diferentes Ideias de Jogo, diferentes níveis competitivos e ainda diferentes escalões etários.”

Para tal, usámos a Sistematização do Jogo que desenvolvemos no passado, para definir diferentes escalas de actuação. Os momentos, os sub-momentos, os princípios, os sub-princípios e as acções individuais.

Relativamente aos momentos, temos uma sessão por semana direccionada para cada um deles. Quanto aos sub-momentos, procurámos dar maior volume aos que surgem mais vezes no jogo. Por exemplo, em relação à Transição Defensiva é facilmente perceptível que as equipas passam mais tempo na Reação à perda e menos na Defesa do contra-ataque, logo, será lógico dar maior propensão a um sub-momento que pode até evitar que a equipa não tenha que defender um contra-ataque adversário.

Em relação aos princípios, tratam-se de ideias comuns a todas as equipas. No mesmo enquadramento, Transição Defensiva, sub-momento de Reação à perda, damos o exemplo da “Pressão imediata na bola”. É algo que todas as equipas procuram. Se é para procurar recuperar imediatamente a bola ou apenas para conter, não permitindo o contra-ataque adversário e procurar garantir a reorganização defensiva da equipa, isso será território específico da Ideia de Jogo de cada treinador. Como exemplo de sub-princípio, “Referências de pressão”, ou seja, em que circunstâncias a equipa passa da contenção à pressão para recuperar a bola, ou se simplesmente não o faz nunca. Importa referir que os sub-princípios são comuns a diferentes princípios. O exemplo que acabámos de dar confere isso, pois “Referências de pressão” estará também presente noutros sub-momentos do jogo, nomeadamente nos de Organização Defensiva.

O mesmo sucede com as Acções Individuais. Neste caso, defensivas, e damos o exemplo da “Posição de base”, através da qual o defensor procura orientar-se, posicionar-se, adoptar determinada postura corporal, etc., para, da forma mais eficiente possível, passar da contenção à eventual pressão com objectivo de recuperar a bola.

Ora bem, nesta lógica, o Programa define o quando (momentos e sub-momentos do jogo) e o quê (princípios, sub-princípios e acções individuais). Contudo, não define o como e porquê, ficando esse domínio contemplado na Ideia de Jogo Específica de cada treinador.

Deste modo, o Programa também se torna ajustável a cada nível de jogo. Se, por exemplo, o nível é o da Etapa de Iniciação do Futebol de Formação, a Ideia (extremamente simples, reduzida, necessariamente aberta e ampla) e a intervenção do treinador deverão ter determinado carácter. O que não implica que não hajam conteúdos programados, tal como sucede nos programas nacionais do ensino básico. De uma forma geral, abordados de forma mais elementar e muitas vezes apenas usando um exercício / jogo simples como estímulo ao conteúdo desejado, e sem grande intervenção do treinador. Noutro exemplo, se o Programa é aplicado no Futebol de Rendimento Profissional, o detalhe, a exigência, o plano estratégico, etc., deverão estar contemplados através da Ideia de Jogo, conteúdos e da actuação do treinador em cada exercício. Mesmo que não haja intervenção do treinador no exercício. Isso deve ser deliberado e fruto de um pensamento estratégico e operativo naquele contexto específico. Não porque o nível de intervenção pressupõe isso.

Haverá sempre uma questão pertinente no nível de Rendimento. Se o Programa engloba quatro semanas, dado que uma não será suficiente para se atingir todas as dimensões do jogo da equipa na propensão desejada, então, atendendo à eventual necessidade de investimento na dimensão estratégica em função do próximo jogo, essa semana do Programa poderá não atingir em volume de forma satisfatória determinado sub-momento do jogo e / ou da forma desejada (espaço do campo onde determinados princípios se desejam trabalhar). Neste caso, a manipulação do exercício, nomeadamente na sua operacionalização, torna-se decisiva.

Não modificando conteúdos, ao longo da semana o treinador vai encontrar momentos e sub-momentos contrários aos objectivos estratégicos que persegue. Nesses momentos, pode usar o contra-exercício, ou seja, os objectivos inversos aos do Programa em determinado exercício para intervir e tornar-se o protagonista maior no foco e, possivelmente feedback, que pretende. Por exemplo, na semana C do Programa, no exercício C-3OO2B:

Os objectivos, sub-momentos da Organização Ofensiva, são a Criação e Finalização, e ainda com ligação à Reacção à perda na Transição Defensiva. O exercício é passado no meio-campo adversário.

Se, em função do próximo adversário, o treinador tem a preocupação de preparar determinado(s) princípio(s) da Organização Defensiva, sub-momento, Impedir a Criação em bloco médio ou baixo, poderá escolher este e eventualmente outro(s) exercício(s) para garantir essa intervenção. Nesta semana do programa, para além deste, surgem mais 5 exercícios em que pode atingir, ou no objectivo principal, ou no contra-exercício, este propósito. Assim, no enquadramento da equipa técnica e definição de tarefas no treino, poderá trocar o seu papel, inicialmente no objectivo principal, com outro treinador responsável pela equipa / grupo de jogadores que se encontram no objectivo inverso. Ou seja, trocar a sua intervenção para a equipa que, com maior propensão no exercício em causa, defende e transita ofensivamente no exercício. Deste modo, o programa não perde os objectivos iniciais e a estimulação sistemática de determinadas ideias. Simultaneamente o treinador encontra o espaço e o momento para dar mais ênfase a determinada preocupação e objectivo estratégico.

Estamos, e não nos cansamos de repetir, perante um processo altamente complexo. O Programa de Treino, torna-se para nós um caminho muito interessante para o treinador ter um satisfatório controlo sobre o jogo da sua equipa. No caso particular do Futebol de Rendimento, controlo sobre a dimensão da sua Ideia de Jogo e também sobre a dimensão estratégica.

“Treinar deve implicar

que a percepção cumpra sua função

não é a de memorizar, mas de percepcionar

a complexidade do jogo na complexificação.

Resultante…

De cada instante

duma e outra equipa na acção.”

(Vítor Frade, 2014)

Exercício A-5TO3A [Subscrição Anual]

Publicamos um primeiro elemento do Programa de Treino. O exercício A-5TO3A. Lembramos que não se trata de um exercício concreto, mas de um tema numa perspectiva micro do Programa, que obedece a determinada lógica da respectiva sessão, do ciclo semanal e do programa ao nível da distribuição de conteúdos. Porém, associado a ele, publicamos também 6 propostas de exercícios concretos. Deixamos uma amostra do que ficará disponível na subscrição anual.

Deixamos alguns excertos da página do exercício A-5TO3A:

(…)

Ainda abordando a duração na sua relação com a pausa, mais concretamente, a densidade, torna-se fundamental que o(s) treinador(es) responsáveis pela operacionalização dos exercícios A-5TO3A e A-5TO3B, num ciclo semanal que sucede à competição, promovam pausas óptimas entre repetições e entre exercícios, para que os objectivos se mantenham em aquisição ou consolidação e paralelamente ajudem na recuperação e não resultem em significativo aumento de fadiga acumulada. Para tal, é fundamental a sensibilidade dos treinadores aos indicadores subjectivos de fadiga e engenho, criatividade e comunicação de forma a manipular a competitividade dos exercícios e os “quandos” e formas de os pausar. Neste contexto, de acordo com a treinadora (Marisa Gomes, 2011), jogadores em estado de fadiga, apresentam-se “contraídos, lentos e com uma enorme incapacidade para jogar com sucesso, com passes errados, com más decisões e com uma execução (drible, remate, desmarcação, etc)”. Segundo Paco Seirul·lo em (Zona Mister, 2016) um jogador fatigado apresenta “músculos tensos, menor tempo de reacção, e menor destreza mental”. Carlos Queiroz citado por (João Romano, 2007), partilha a mesma opinião ao referir “que quando uma equipa tem de enfrentar um jogo sem conseguir uma regeneração completa, do ponto de vista fisiológico e emocional, se ressente, através de menor concentração, menor entusiasmo, menor alegria, menor disponibilidade e menor eficiência. Assim, o surgimento da fadiga reflecte-se, em suma, numa diminuição da intensidade das acções”. Jogadores e outros autores, entre outras qualidades, referem também uma perda substancial de criatividade quando o jogador está sob fadiga, o que se torna facilmente explicável pela menor disponibilidade nervosa para a tarefa, levando o jogador a procurar se concentrar no essencial e no que apresenta padrão e conforto.

(…)

““como” tirar da zona de pressão para manter a posse de bola poderá estar no “proteger, rodar, passar”. Mas, tão importante como os “comos” são os “porquês”. Partindo do princípio que a equipa pretende ter a bola, quando não a tem deve ter o objectivo de a recuperar. Por sua vez, quando a recupera deve ter o objectivo… de a manter! Manter, com a consciência do que se pretende com essa manutenção. Não a posse pela posse, que fique claro. O que se pretende é desequilibrar a equipa adversária.”

(Mauro Santos, 2010)

 

Deixamos algumas ideias para o desenvolvimento deste exercício:

Exercício 166 | A-5TO3A-1 | Impedir a criação + Reação ao ganho + Valorização da posse de bola | Garantir imediatos apoios ao portador + Garantir imediata cobertura ofensiva + Tirar a bola da pressão + Aproveitar os espaços livres + Reorganização ofensiva + Critério na posse

Exercício 167 | A-5TO3A-2 | Impedir a criação + Reação ao ganho + Valorização da posse de bola | Garantir imediatos apoios ao portador + Garantir imediata cobertura ofensiva + Tirar a bola da pressão + Aproveitar os espaços livres + Reorganização ofensiva + Critério na posse

Exercício 168 | A-5TO3A-3 | Impedir a criação + Reação ao ganho + Valorização da posse de bola | Garantir imediatos apoios ao portador + Garantir imediata cobertura ofensiva + Tirar a bola da pressão + Aproveitar os espaços livres + Reorganização ofensiva + Critério na posse

Exercício 169 | A-5TO3A-4 | Impedir a criação + Reação ao ganho + Valorização da posse de bola | Garantir imediatos apoios ao portador + Garantir imediata cobertura ofensiva + Tirar a bola da pressão + Aproveitar os espaços livres + Reorganização ofensiva + Critério na posse

Exercício 170 | A-5TO3A-5 | Impedir a criação + Reação ao ganho + Valorização da posse de bola | Garantir imediatos apoios ao portador + Garantir imediata cobertura ofensiva + Tirar a bola da pressão + Aproveitar os espaços livres + Reorganização ofensiva + Critério na posse

Exercício 171 | A-5TO3A-6 | Impedir a criação + Reação ao ganho + Valorização da posse de bola | Garantir imediatos apoios ao portador + Garantir imediata cobertura ofensiva + Tirar a bola da pressão + Aproveitar os espaços livres + Reorganização ofensiva + Critério na posse

Exercício A-5TO2A [Subscrição Anual]

Publicamos um primeiro elemento do Programa de Treino. O exercício A-5TO2A. Lembramos que não se trata de um exercício concreto, mas de um tema numa perspectiva micro do Programa, que obedece a determinada lógica da respectiva sessão, do ciclo semanal e do programa ao nível da distribuição de conteúdos. Porém, associado a ele, publicamos também 6 ideias para exercícios concretos. Deixamos uma amostra do que ficará disponível na subscrição anual.

Deixamos alguns excertos da página do exercício A-5TO2A:

(…)

O fundamental passará por garantir a propensão desses princípios do Sub-Momento Reação ao Ganho e alguma variabilidade comportamental na concretização dos mesmos. Isso passará muito pelas regras de pontuação. Se por exemplo, o ponto for alcançado no momento de transição ofensiva garantirá esse maior foco dos jogadores, por outro lado, se é alcançado, por exemplo, saindo de da área de jogo em condução, passe ou finalizando em mini-balizas irá dessa forma promover outra riqueza comportamental preparando os jogadores para diferentes problemas. Deste modo, as variantes do exercício e a repetição do mesmo em ciclos posteriores deverá ter em conta esta preocupação.

Ao nível estrutural das equipas o exercício estimula uma dimensão grupal, não elevando nesta perspectiva a sua complexidade. Ou seja, não é imposta uma estrutura ou sub-estrutura posicional, deixando aos jogadores a auto-organização, nomeadamente ao nível posicional dentro de cada equipa. Contudo, se assim o entender como necessidade, e também dependendo do nível etário do contexto em questão, o treinador poderá solicitar a determinados jogadores, por exemplo, Médios-Centro, que estejam mais tempo na zona central das áreas de jogo, colocando-os assim mais próximos das circunstâncias que irão encontrar em jogo formal.

(…)

Assim, salvo alguma excepção estratégica para determinado treino ou para preparação de determinado jogo em contextos de rendimento, como defendemos que no início da semana os grupos / equipas na sessão deverão ser heterogéneos na perspectiva dos mais ou menos utilizados ou do rendimento que apresentam no momento, o treinador deverá promover constante variabilidade dos mesmos grupos / equipas ou mesmo manipulá-los em função de um eventual equilíbrio ao nível do rendimento colectivo. Indo mais longe nesta ideia, registando o trabalho realizado, a equipa técnica poderá identificar que jogadores estarão mais desnivelados neste trabalho, e perante isso a organização dos grupos / equipas poderá até potenciar sucesso ou insucesso levando a maior ou menor volume de trabalho de reforço para determinados jogadores. É um exemplo de preocupação ao nível do detalhe. Por outro lado, a realização deste trabalho entre exercícios promoverá também uma importante descontinuidade na intensidade e variabilidade do estímulo na sessão em causa, que como já vimos, torna-se muito importante neste dia do ciclo semanal.

(…)

“na crucial fase de transição (posse-perda-posse), os jogadores têm de saber «fazer a melhor escolha», e como elucida Rui Faria (2002): “evitando o passe de primeira estação, procurando que o passe não permita que a pressão que estava próxima, se transfira rapidamente para o colega que recebeu a bola” [exemplo de um subprincípio], e «adoptar a melhor posição» [que pode implicar troca de posições específicas], mais eficaz e possível, quando os jogadores estão identificados com os comportamentos e acções de uma outra posição (Rui Faria, 2002)

(Abílio Ramos, 2005)

(…)

Deixamos algumas ideias para o desenvolvimento deste exercício:

Exercício 160 | A-5TO2A-1 | Reação ao ganho + Reação à perda | Garantir imediatos apoios ao portador + Tirar a bola da pressão + Aproveitar os espaços livres

Exercício 161 | A-5TO2A-2 | Reação ao ganho + Reação à perda | Garantir imediatos apoios ao portador + Tirar a bola da pressão + Aproveitar os espaços livres

Exercício 162 | A-5TO2A-3 | Reação ao ganho + Reação à perda | Garantir imediatos apoios ao portador + Tirar a bola da pressão + Aproveitar os espaços livres

Exercício 163 | A-5TO2A-4 | Reação ao ganho + Reação à perda | Garantir imediatos apoios ao portador + Tirar a bola da pressão + Aproveitar os espaços livres

Exercício 164 | A-5TO2A-5 | Reação ao ganho + Reação à perda | Garantir imediatos apoios ao portador + Tirar a bola da pressão + Aproveitar os espaços livres

Exercício 165 | A-5TO2A-6 | Reação ao ganho + Reação à perda | Garantir imediatos apoios ao portador + Tirar a bola da pressão + Aproveitar os espaços livres

Exercício A-5TO1A [Subscrição Anual]

Publicamos um primeiro elemento do Programa de Treino. O exercício A-5TO1A. Esclarecemos que não se trata de um exercício concreto, mas de um tema numa perspectiva micro do Programa, que obedece a determinada lógica da respectiva sessão, do ciclo semanal e do programa ao nível da distribuição de conteúdos. Porém, associado a ele, publicamos também 6 ideias para exercícios concretos. Deixamos uma amostra do que ficará disponível na subscrição anual.

Deixamos alguns excertos da página do exercício A-5TO1A:

(…)

Lembrando o objetivo de base ser a recuperação, então o feedback sobre posicionamentos, decisões ou execuções deve ser nulo. Será uma potencial fonte de fadiga o que se torna o oposto do pretendido. Excepções podem ser a promoção de um clima alegre, positivo e de descontração, ou obviamente a intervenção sobre situações desviantes. Parece-nos também interessante um ou mais técnicos, em determinados momentos, integrarem esta parte do treino de forma a potenciar a coesão entre jogadores e equipa técnica. Por outro lado, a competição inerente proporcionará a necessária concentração.

“O problema não é se é lúdico. Você pode fazer os 3×3 de maneira lúdica, basta dizer «quem perder depois paga um Sumol aos outros, ou leva os outros às cavalitas, ou vai buscar as bolas …» tem que ter sempre esse lado lúdico, empenhado emocionalmente. Porque uma coisa que me transtorna é ver os jogos, sobretudo dos putos, e eu lembrar-me que vou a alguns funerais e vejo gente mais alegre que os putos a jogar, e é isso que o futebol não deve ser. O Valdano é que diz, “se a cara não ri, como podem os pés rir? !’’ É preciso sentir prazer e alegria a jogar. O facto de estar a fazer recuperação para eles deve ter sempre um carácter lúdico.”

Vítor Frade em entrevista a (Xavier Tamarit, 2013)

Cabe a cada Treinador criar de raiz, ou inspirar-se em exercícios já existentes e criar os que melhor se adequem às necessidades da sua equipa e do momento. Com sentido e articulação, integrados numa lógica horizontal e vertical de planeamento, uma impactante liderança será posteriormente decisiva na sua operacionalização para que os mesmos tenham de facto valor. Trazemos algumas ideias para este exercício. É certo que no futuro surgirão mais.

 

Exercício 154 | A-5TO1A-1 | Team-Building + Acções Individuais Ofensivas | Passe + Recepção + Cabeceamento

Exercício 155 | A-5TO1A-2 | Team-Building + Acções Individuais Ofensivas | Passe + Recepção + Cabeceamento

Exercício 156 | A-5TO1A-3 | Team-Building + Acções Individuais Ofensivas | Passe + Recepção + Cabeceamento

Exercício 157 | A-5TO1A-4 | Team-Building + Acções Individuais Ofensivas | Passe + Recepção + Cabeceamento

Exercício 158 | A-5TO1A-5 | Team-Building + Acções Individuais Ofensivas | Passe + Recepção + Cabeceamento

Exercício 159 | A-5TO1A-6 | Team-Building + Acções Individuais Ofensivas | Passe + Recepção + Cabeceamento

Programa de Treino

“Independentemente das metas a que se propõe cada equipa no início de cada época desportiva, terá que existir um trabalho programado, que oriente o processo de treino desde o seu começo até ao final.”

(José Mourinho, 2001)

Iremos em breve iniciar a publicação de uma nova parte do nosso trabalho, intimamente ligada ao “todo” que vamos progressivamente construindo. A sua publicação será progressiva, exercício a exercício, objectivos e com várias variantes, até ficar completa a estrutura do Programa, ou seja, o ciclo das 4 semanas.

O Programa de Treino torna-se um desafio e uma descendência do conhecimento e experiência obtidas na investigação que vamos realizando paralelamente à intervenção directa no treino. Estas experiências trouxeram questões e fizeram crescer determinadas necessidades metodológicas visando a eficiência e eficácia do processo.

Deste modo, propomos um Programa de Treino que se constitui numa programação hierarquizada e sistematizada de temas (Momentos do Jogo), sub-temas (Sub-Momentos do Jogo) e Princípios. Procurando também atingir um nível mais profundo de operacionalização, acrescentamos ainda um conjunto de variantes para cada exercício proposto pelo Programa.

Naturalmente usámos a Sistematização do Jogo que desenvolvemos em 2015 e que continua a servir-nos no presente para mapear o jogo e a partir daí garantir vários propósitos ao processo de organização de informação, análise, planeamento e ensino / treino. Também procurámos que o Programa fosse, por um lado, suficientemente fechado para se conseguir um razoável controlo do processo de aquisição e repetição num plano macro, por outro, que também fosse suficientemente aberto para poder ser implementado com diferentes Ideias de Jogo, diferentes níveis competitivos e ainda diferentes escalões etários. Nesta lógica, no âmbito da Ideia de Jogo, será num plano mais micro que se ditarão as diferenças no contexto de cada equipa que adopte este Programa, o que não quer dizer que desse modo estas diferenças sejam menos impactantes do que uma mudança no plano macro (Organização dos Momentos, Sub-Momentos e Grandes Princípios). Recordamos que estamos perante um sistema complexo de extrema sensibilidade às condições iniciais, e como tal, tais diferenças poderão ditar Modelos de Jogo muito diferentes entre si.

“Devemos, por isso, ter em atenção os perigos de treinar só a olhar para o próximo jogo. Recentemente, um treinador partilhava comigo a dificuldade dessa gestão. Imaginem que preparamos a semana toda para enfrentar uma linha de 5 e, durante 3 semanas seguidas, vamos enfrentar linhas de 5. No final dessas 3 semanas, provavelmente, haverá coisas importantes que se podem perder. Coisas que se relacionam com outro tipo de problemas. Por isso, entendo que ao longo de todas as semanas é preciso ir cuidando do todo, para que não arrisquemos empobrecer partes importantes.”

“Fazer muita coisa com qualidade é difícil. É difícil apresentar diversidade de comportamentos bem trabalhados. Mas não é impossível. É preciso tempo, qualidade de treino e qualidade nos intervenientes. Mas teremos de estar sempre conscientes que não podemos treinar tudo. Não podemos ter tudo na nossa forma de jogar, pelo menos para quem acredita na força do pormenor. Para haver padrão tem de haver repetição e entendimento. Isso leva tempo. Temos então de escolher muito bem o que treinar e a quantidade de coisas em que queremos ser fortes. Podemos ter maior variabilidade mas menor pormenor ou ter mais pormenor e menor variabilidade. O que não podemos é ter tudo.”

(Bruno Fidalgo, 2022)

Procurando dar um exemplo, no Programa proposto, o exercício:

B-2OO2A

Semana: B

Sessão de Treino: -2

Tema / Momento do Jogo: Organização Ofensiva

Parte da Sessão de Treino: 2

Exercício: A

O tema da sessão, Momento de Organização Ofensiva estará neste exercício ligado ao momento seguinte, a Transição Defensiva, cumprindo assim o Princípio Metodológico da Articulação de Sentido. Neste enquadramento, e realizando “zoom” no exercício, este terá como sub-temas (Sub-Momentos) a Construção + Criação + Reação à perda, e ainda de forma mais específica, os Princípios o Equilíbrio defensivo em construção + Saída de jogo do GR + Decisão pelo ataque rápido + Construção pela primeira linha + Construção pelo corredor lateral. Assim, se todas as equipas terão, ao longo do jogo, que passar obrigatoriamente por estes e restantes Sub-Momentos, estes grandes Princípios também se situam na mesma lógica.

“a beleza desta forma de pensar o treino, é que no mesmo exercício nós treinamos muitas coisas e é difícil explicar o objectivo de cada exercício, já que ele é muito rico”

(José Mourinho, 2010)

Por uma via ou por outra, ou seja, através dos “comos”, os jogadores terão que saber ler, decidir e executar os diferentes Momentos, Sub-Momentos e Princípios de Jogo. Especificamente relativamente aos últimos, todas as equipas deverão cumpri-los não só para jogar bem, e em alguns casos mesmo, simplesmente para poderem… jogar, como é o caso da Saída de jogo do GR. Agora, se a equipa sai de forma aberta ou fechada, curta ou longa e de que forma(s) específica(s) (que posicionamentos?, que decisões?), o “como”, já estará dependente da Ideia específica de cada treinador. E em função do nível de liberdade permitido pela Ideia (a concepção), se este este assim o entender, da criatividade e aporte que cada jogador, tendo conta a bagagem que possui (a qualidade) possa acrescentar ao Modelo (o real). No mesmo exemplo, o mesmo sucede com o Equilíbrio defensivo em construção e de que forma ele é garantido. Também a Decisão pelo ataque rápido e em que circunstâncias a equipa deve (ou simplesmente não deve) decidir acelerar a progressão e tornar-se mais vertical e agressiva na procura de chegar ao Sub-momento de Criação ou mesmo à baliza adversária se existir essa possibilidade. No mesmo sentido, de que forma, e que variantes adopta na Construção pela primeira linha, podendo, por exemplo, o objectivo ser chegar ao espaço entre-linhas e ao Sub-Momento de Criação, ou então atacar imediatamente a profundidade (o espaço entre a última linha adversária e o seu GR) em passes mais longos verticais saltando assim o momento de Criação para se chegar de imediato à Finalização, ou ainda procurar a variabilidade e explorar ambas as soluções. E finalmente que posicionamentos e decisões se pretendem para a Construção pelo corredor lateral, se é desejada por exemplo em combinações curtas, se em passes mais longos, que variabilidade, se é garantida mobilidade e trocas posicionais e quais as circunstâncias para a equipa o fazer, se procura atrair o adversário fora, para depois procurar a progressão por dentro ou variar o corredor lateral, etc, etc.

Como vemos, emergem ilimitadas possibilidades de configurar a equipa de acordo com a Ideia e até ligá-la ao plano estratégico num contexto de rendimento ou próximo. Podemos então afirmar que as diferenças de equipa para equipa não se situarão no que fazer, mas sim no como o fazer.

“(…) os «exercícios», em si mesmos, têm pouco valor. Têm unicamente informação potencial. A ênfase que eu coloco nisto e naquilo enquanto o «exercício» acontece, o modo como eu ligo isto com aquilo e a articulação entre «exercícios», são os aspectos mais importantes e os mais difíceis de dominar. E dependem exclusivamente do treinador. Por isso é que eu digo que os «exercícios» nunca são novos. Têm de estar sempre relacionados uns com os outros.”

(Vítor Frade, 1998) citado por (Nuno Amieiro, 2009)

Perante este cenário percebe-se que se trata de um desafio extremamente ambicioso e complexo, principalmente se o programa deseja ser transversal a todos os escalões etários. Contudo, acreditamos que tal seja exequível tendo em conta as ideias que vamos abordando e a especificidade do processo que idealizamos. Compreendendo simultaneamente que o exercício de treino é o elemento básico e decisivo na intervenção do treinador. Desta forma, em idades mais baixas, adotando os exercícios propostos pelo programa ou criando novos de menor complexidade, ajustando e cortando também conteúdos em função do escalão etário e tendo em conta o desejável volume de treino nessas etapas de desenvolvimento, o objectivo parece-nos alcançável. Por outro lado, nesse género de processo, serão também importantes, e em função da dimensão do Projecto de Formação, a criação de outras actividades complementares, que garantam outra riqueza e multilateralidade à formação do jovem jogador. Será um outro desafio que o nosso projecto poderá abordar no futuro.

Diversos autores e treinadores, tendo em conta o entendimento que têm do processo, defendem o trabalho semanal através de um Microciclo ou Morfociclo padrão. Independentemente do entendimento e da consequente terminologia, a grande maioria, na actual fase de desenvolvimento do Treino de Futebol, concorda com a importância da sistematização do processo, pelo menos a este nível. Tal terá sucedido, consequência da necessidade de cumprir pilares fundamentais do processo adaptativo, como é exemplo a necessidade de recuperação aos estímulos obtidos. Seja a recuperação decorrente do último jogo disputado, da última sessão de treino, ou do último exercício. Também porque diferentes estímulos pressupõem diferentes períodos de recuperação, não só do ponto de vista físico-energético como também nervoso. Como temos vindo a defender, o processo de adaptação e a consequentemente fadiga, é um todo complexo do qual se torna muito difícil distinguir a maior ou menor influência a suas diferentes dimensões.

Estamos alinhados com os autores que defendem a importância desse padrão no ciclo semanal em função, por um lado, das competições e do desgaste decorrente das mesmas, mas também pelas necessidades decorrentes do próprio processo aquisitivo. Isto, principalmente no caso dos contextos de rendimento. E concordamos também com a visão de Vítor Frade que se materializou no Morfociclo. No entanto sentimos idêntica necessidade de encontrar outro ciclo a maior prazo, que além de salvaguardar as necessidades referidas, também promova uma repetição sistemática de temas tendo em conta a complexidade do jogo, a sua especificidade, a sua lógica acontecimental e determinada cultura que se pretende alcançar, que por sua vez deverá estar alinhada com os princípios fundamentais e específicos do próprio jogo.

Neste enquadramento, pegando no ciclo semanal que vínhamos a desenvolver, o qual já garantia em cada Sessão de Treino protagonismo a um Momento do Jogo diferente, sendo que, como vimos atrás, em cada Exercício esse Momento estaria pelo menos ligado ao Momento imediatamente antes ou imediatamente seguinte de forma a cumprir o Princípio da Articulação de Sentido, chegámos a uma proposta programática de um ciclo de 4 semanas. Deste modo, procuramos promover uma diferenciada densidade de temas em função da sua importância no jogo, mas também que permita uma repetição e consolidação ao longo da época, a qual poderá ser gerida de forma progressiva ou regressiva tendo em conta a avaliação que se vai fazendo do processo. E para tal, como também vimos atrás, o Exercício é o principal meio que o treinador possui, neste e em qualquer outro processo, para garantir essa operacionalidade. No entanto, como Frade defende, por si só o exercício tem pouco valor. Para além da sua eficácia relativamente ao seu propósito e em função disto, da sua lógica interna, torna-se também fundamental que interaja com o “ecossistema” em que actua, por exemplo, com os exercícios da restante Sessão de Treino, com o Ciclo Semanal, com o Ciclo Programático das 4 semanas e com o Ciclo Anual. E no caso do Futebol de Formação, também com os Ciclos Anuais anteriores e seguintes, ou seja, o Ciclo Plurianual.

Assim, na perspectiva do ciclo semanal de um momento competitivo, defendemos os dias de dominância dos Momentos de Transição no início da semana e os de Organização nos treinos -3 e -2, ou seja um ciclo semanal com competição ao Domingo, as Transições seriam Terça e Quarta e as Organizações Quinta e Sexta. Esta lógica foi encontrada pela observação e experiência sobre o género de exercícios que defendemos dedicados a cada um destes Momentos, tendo em conta os regimes que exacerbavam, a complexidade dos mesmos, portanto, a fadiga promovida e os dias subsequentes de possível recuperação. Sendo verdade que podemos manipular a grande maioria dos exercícios de forma a atingir tais regimes a determinado dia da semana, por outro lado, estaremos desse modo, novamente a trabalhar na lógica de periodização física, dado que será essa a prioridade que estamos a dar ao nosso processo de planeamento. Desse modo, esse género de manipulação também tenderá a afastar o exercício do seu contexto e especificidade ideal, podendo daí resultar menos impacto naquilo que é realmente importante para nós: o comportamento desejado, seja ele de objectivo dominante de posicionamento, decisão ou execução.

Continuando a explicação, os dias dedicados às Transições serão alternados a cada semana, ou seja, na Semana A a Sessão -5 será dedicada à Transição Ofensiva enquanto a Sessão -4 à Transição Defensiva. Na semana seguinte é invertida a sequência de forma a possibilitar, a ambos os Momentos, diferentes níveis de complexidade e diferentes géneros de exercícios e consequentemente outro nível de desgaste. O mesmo se passa com as Organizações. Se na primeira semana, na Sessão -3 o tema dominante é a Organização Ofensiva, no -2 é a Organização Defensiva. Na semana seguinte, o inverso. Deste modo, no Programa, ou seja, no ciclo das 4 semanas, teremos sempre 2 treinos no mesmo dia para cada Momento.

O treino -1, para as equipas que o contemplam na sua estrutura semanal (níveis de rendimento semi-profissional e profissional, e pré-rendimento de clube profissional), será para nós dedicado a questões emocionais, de plano micro, estratégicas e de possível reforço às situações de bola parada.

Sublinhando que este Programa surgiu por necessidade prática, estamos convictos que pode ser um upgrade ao processo metodológico. Não só do ponto de vista da eficiência do mesmo, como da sua eficácia. Para os treinadores que estão à procura de uma orientação, mas também para colocar questões aos que já têm o seu processo definido. Acreditamos então que este pode ser um passo decisivo na evolução da intervenção do treinador.

“Agir local, pensar global.”

(Silveira Ramos, 2004)

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