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Saber sobre o saber treinar III

“Um bom treinador é, em primeiro lugar, um gestor de conhecimento. Tem de se dizer isto, porque nós vivemos na sociedade do conhecimento. Uma pessoa que saiba organizar e organizar-se. Se sabe que vai treinar pessoas e não objetos, deve organizar-se mais para dirigir do que para comandar. Quem dirige põe os outros a pensar com ele, quem comanda normalmente não ouve os outros e quem ouve os outros aprende muito com eles. O treinador é especialista em humanidade.”
(Manuel Sérgio, 2017)

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“Para ter sucesso, é preciso ter ideias definidas para que os jogadores as possam assimilar. O dinheiro não compra isso. Alguns clubes gastam mil milhões (libras) e isso não lhes garante nada. Vamos ao mercado para contratar jogadores de topo mas isso não é tudo. O dinheiro é bom e vamos ser competitivos no mercado mas o que é importante é ter uma visão da forma como queremos ver o clube crescer. Trata-se de treinar, gerir homens, lidar com pessoas, ter um bom staff, encontrar uma causa para que os jogadores possam lutar por ela. É isso que temos feito”.
(Brendan Rodgers, 2014)

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“Os números só chamam a atenção, mas ofuscam a mensagem principal. Como te disse, se calhar por ter começado com 9 anos a jogar no FC Porto, fui habituado a querer ganhar sistematicamente, porque estava em equipas em que isso era possível, mostrar que éramos sempre os melhores em jogos e treinos. Isso é algo que vem desde a base, mas o importante é o que se faz para que isso aconteça. Não o resultado em si, mas tudo o que fazemos para lá chegar.”
(Rui Jorge, 2017)

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“Muitas vezes aquilo que eu fui como jogador limita-me em termos de leitura daquilo que está acontecer… Ele consegue descobrir soluções que eu no meu entendimento não consigo perceber, no momento não consigo perceber o que ele quer mas ele descobre porque ele tem muito mais qualidade do que eu algum dia tive e apesar de eu estar de fora ele é capaz de descobrir soluções… Aqui há uns anos se ele não jogava no movimento que eu queria, ficava chateado, porque achava que ele não estava a corresponder à dinâmica do colectivo. Agora deixo fluir, porque percebo que ele me consegue dar, a maior parte das vezes, soluções muito mais ricas do que aquelas que eu estava à espera.”
(Vítor Pereira, 2009)