Na sequência do artigo “O importante não são os números, mas sim a dinâmica da equipa.”, o treinador português Vítor Pereira, sempre com intervenções ricas em conteúdo, reforça a ideia que temos vindo a explorar:
Contudo, voltamos a colocar a mesma questão. Quando caracterizamos que uma equipa joga num determinado sistema, é através de um ponto de partida de que momento do jogo? E de que sub-momento? E porquê esses?
Este é talvez o maior exemplo da forma como, à imagem da Liderança e da Metodologia de Treino, o pensamento reducionista também atingiu a cultura táctica no Futebol e consequentemente o Modelo de Jogo das equipas. Simplificar uma teia de relações altamente complexa com uma simples distribuição posicional estática da equipa no campo, será como explicar o funcionamento do sistema solar através de um simples mapa tradicional.
“O padrão da estrutura aparente
é p’ro século vinte e dois
a face oculta das interacções não mente
p’ra imaginar o que virá depois.”
(Frade, 2014)